segunda-feira, 14 de março de 2011

Batalha de Alésia (52a.C)

Batalha de Alesia (52 a.c)

     Durante a Conquista da Gália por Julio Cesar (58 a.C-52 a.C), as tropas gaulesas vinham perdendo quase todas as batalhas para o exercito romano, isso derrubava o moral dos ferozes soldados gauleses. Pelas sucessivas vitórias Julio César estava conseguindo grande influencia no senado romano, fazendo assim que a sua campanha se prolongasse e que Roma enviasse mais soldados .
     Sabendo que se as tribos gaulesas batalhassem sozinhas perderiam rapidamente para os romanos, o general Vercigentorix planejou a alança de todas as tribos gaulesas do centro e do norte da Gália, formando assim um exercito de mais de 250 mil soldados de infantaria e mais 8 mil cavaleiros, fazendo assim uma grande superioridade numérica aos 90 mil romanos comandados habilmente por Julio César.
     Por meios de espiões espalhados por toda  a Gália, César soube da união das 44 tribos gaulesas, formando um poderoso e numeroso exercito comandado por um de seus maiores rivais, Vercigentórix, manda seus soldados construirem o mais rápido possivel uma fortaleza de madeira, com fossos e armadilhas em volta. Assim     em menos de 3 semanas a fortaleza está pronta e César aguardava a chegada dos gauleses.
     Vendo a fortaleza construida pelos romanos, Vercigentórix ordena um cerco. Mas o cerco dura alguns meses, até chegar o inverno, em que as tropas romanas haviam guardado comida e sobreviveram, já os gauleses permaneciam no cerco com fome, para impedir que as tropas abatecem os cavalos, Vercigentórix demitiu os cavaleiros, a fome  e o frio arrasava e matava centenas de gauleses por dia.
     Aproveitando da frágil situação do exercito gaulês, César ordena o ataque imediato as tropas gaulesas, em poucas horas de combate os romanos vencem, e vendo seu exercito e consequentemente seus país arruinado, Vercingentórix vai até a fortaleza romana a cavalo, e joga suas armas aos pés de César, fazendo assim um gesto de que as tribos gaulesas haviam se rendido, César saiu vitorioso com a anexação da Gália.

domingo, 13 de março de 2011

Batalha de Zama (202 a.C)


Batalha de Zama (202 a.c)  

    Para proteger a Republica Romana de um novo ataque de Aníbal e seu exercito, e também para acabar de uma vez com Cartago, o cônsul romano Cipião optou atacar diretamente o país inimigo (já que as tropas de Aníbal estavam retornando para Cartago através da Hispânia, fazendo com que as tropas de romanas desembarcassem em territorio cartaginês poucos dias antes de exercito cartaginês).
    Nas primeiras batalha travadas entre os exercitos romano e cartaginês na Africa, as vitórias eram romanas, por isso o exercito do cônsul Cipião conseguiu marchar com velocidade até o povoado númida de Zama, onde estava acampado o exercito de Aníbal.
    Um dia antes da batalha, o general cartaginês Aníbal e o cônsul romano Cipião, conversaram, para tentar impedir o grande derramamento de sangue que estava prestes a acontecer.
    No dia seguinte Aníbal posiciona seus 80 elefantes de guerra na linha de frente, seguido por mercenarios gauleses, lígures e hispânicos, e por seu exercito profissional, e a cavalaria pelos flancos. A tática dos generais Aníbal e Sífax era de mandar os elefantes primeiro, para destroçar a linha de frente romana e depois os mercenarios para acabar com a cavalaria e as segunda e terceira linha inimiga, e por ultimo o exercito profissional e a cavalaria destroçaria a guarda de Cipião.
     Mas a organização do exercito romano feita por Cipião, deixa a tática de Aníbal obsoleta e inéficaz.
     A batalha começa na planície de Zama, em setembro de 202 a.C, como era prevido por Cipião os lanceiros e as armadilhas escondidas no solo acabam com os elefantes, pasmo com aquela situação Aníbal manda seus mercenários, mas os soldados romanos são mais bem treinados do que os mercenários, e com apoio dos arqueiros, os grupos de mercenários (inclusive os da reserva) são destruidos, e os sobreviventes fogem ou são presos pelos romanos, sem solução, Aníbal manda sua "tropa de elite" junto com a cavalaria, eles conseguem fazer um bom estrago nas duas primeiras linhas do exercito romano, mas a superioridade numérica e tática acaba com essa vantagem, fazendo com que Cipião saia vitorioso da batalha de Zama, recebendo a alcunha de "Cipião, o africano".
     Os resultados da batalha são de 10 mil cartigenes mortos, 11 mil presos (junto com 11 elefantes), já do lado romanoas perdas são de só 3000 soldados. Depois da batalha Cipião comandou seu exercito até a cidade de Cartago (que ficava a 290 km de Zama), e destruiu a cidade.