quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Invasão Gaulesa a Cidade de Roma (390 a.C)


Invasão Gaulesa a Cidade de Roma (390 a.c)


          No inicio do século IV a.C, várias cidades romanas foram tomadas ou destruidas pelos gauleses, mas no fim do ano de 391 a.C, os gauleses haviam chegado a região do Lácio, onde se localiza a cidade de Roma, capital da então Republica Romana.
          As lutas e rebeliões internas da Republica Romana, enfraquecem o país e os senadores romanos minimizam a chance de uma invasão gaulesa a cidade de Roma.
          Em julio de 390 a.C os gauleses alcançam a confluência do rio Tibre com o rio Ália, que fica  a apenas 16 quilômetros de Roma. Na falta de um líder supremo, os tribunos militares convocam todos os adultos válidos ao exercito para combater os gauleses.
          São muitos os homens que se alistam para o exercito, mas a grande maioria não sabem manejar as armas, e com a aproximação dos gauleses, que chegariam a cidade em poucos dias, não havia tempo para preparar e treinar o exercito.
          No primeiro confronto com os gauleses a maior parte dos soldados romanos fogem e retornam pra capital ou para cidades vizinhas. Os gauleses ficam pasmos por derrotarem tão facilmente um exercito tão grande. Os generais gauleses mandam cavaleiros para ver se haveria dificuldade em tomar Roma, mas para a surpresa do cavaleiros, dos generais e do exercito gaulês, a cidade estava praticamente sem defesas.
         Na manhã do outro dia o exercito gaulês comandado pelo general Breno entrou na cidade de Roma pela porta Colina, onde não encontrou resistência das forças romanas e nem da população, já que as forças romanas estavam todas concentradas na cidadela do Capitólio, no centro de Roma.
         Durante dias Roma é saqueada, suas construções incendiadas e sua população devastada. Mas as tropas romanas ainda continuam dentro da cidadela do Capitólio, dias depois as tropas gaulesas sobem a colina onde fica a cidadela e tenta toma-la, mas é rechassado pelas tropas romanas.
         Os gauleses sitiam Roma por 7 meses, até que a fome mata soldados de ambos os lados e uma epidemia mata muitos soldados gauleses. Até que dias depois o general Breno negocia com os romanos e ordena que seu exercito saia da região do Lácio.
         Semanas depois o general Camilo volta do exilio e convence a população a reconstruir a cidade no mesmo local.

A Batalha de Maratona (490 a.C)

Batalha de Maratona (490 a.c)



          Após o incendio da cidade persa de Sardes, Dario, o grande, jurou se vingar da cidade grega de Atenas. Em 491 a.C, Dario enviou mensageiros as mais importantes cidades gregas, para que ela se submetem ao Império Persa, mas Atenas, Esparta e Plateia se recusam a dar seus territórios aos persas. Revoltado, Dario ordena ao general Datis uma invasão a Grécia.
          No verão de 491 a.C o general Datis desembarca na costa grega com 150 mil soldados e 15 mil cavaleiros, que vieram da Pérsia em mais de 650 navios. O exercito persa marcha até a região da Ática, e lá toma a cidade de Erétria, depois atravessam o estreito que separa o continente da  região da Ática. Depois de marchar por dias e de atrevessaro estreito da Ática, o exercito persa chega a planície de Maratona, que fica a 40 quilômetros de Atenas.
          Viajantes e fazendeiros avisam aos atenienses que um grande exercito persa se aproxima da cidade, o general grego Milicíades manda preparar as defesas da cidade, que tinha somente 15 mil soldados. Milicíades, percebendo a grande inferioridade numérica entre o seu exercito e o exercito persa, manda mensageiros a cidade de Esparta, mas a cidade não pode enviar soldados, pois estam comemorando o mês de Apolo, então Milicíades envia mensageiros para a cidade de Plateia, onde os atenienses conseguem um reforço de só mil soldados.
            Então o general Milicíades comanda um modesto exercito de 10 mil hoplitas e mil soldados de Plateia até a planicíe de Maratona para parar o avanço do exercito persa. Durante 8 dias ambos os exercitos ficam sem travar uma batalha. Mas o general Datis temendo a chegada do exercito espartano de 25 mil soldados, ordenou o ataque ao exercito ateniense e de Plateia.
            Milicíades aproveita que o general Datis só mandou parte do exercito, ordena que seus soldados fique em linha, um do lado do outro, para fazer frente aos inimigos. O front se extendia por 1.500 metros .
            Os hoplitas gregos com apoio do exercito de Plateia nos flancos forçam o exercito persa a só se defender, após as pesadas baixas do lado persa, as tropas persas fogem em direção ao mar enquanto são perseguidos pelos gregos. As baixas do lado grego foram de 192 mortos enquanto do lado persa são de mais de 6.800 mortos.
             Após o ataque bem sucedido, Milicíades ordena que suas tropas retornem prar dentro dos muros da cidade de Atenas e o general Datis ainda temendo a chegada de 25 mil espartanos, ordena que seu exercito retorne para a Pérsia.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A Destruição da Babilônia (689 a.C)

 Babilônia (689 a.c)


            Depois da conquista da Babilônia, em 730 a.C, os reis assírios dificilmente conseguem impor sua autoridade e influência sobre o povo vencido.
            A primeira tentativa de acabar com as revoltas na Babilônia, foi a instauração de uma dupla monarquia e a da conservação das divisões territoriais, mas em 720 a.C o chefe de uma tribo caldaica, desafiou o poder dos assírios ao se autoproclamar rei da Babilônia, segundo a Bíblia o nome deste usurpador era Merodac Baladan.
            Em 709 a.C Merodac Baladan foi deposto pelos assírios, que recuperaram a Babilônia e sufocaram todos os focos de rebelião ali existentes. Mas Merodac Baladan não se dá por vencido, e retoma o poder da Babilônia no ano 703 a.C, e dessa vez ele terá que enfrentar um dos mais poderosos reis assírios, Senaquerib, que tinha assumido o poder no ano 705 a.C.
            O rei Senaquerib enviou um grande expedição para retomar o poder da Babilônia. Os assírios vencem e Merodac Baladan foge para o deserto. Logo após entrar com seu exercito na cidade, Senaquerib ordena que suas tropas destruam o palácio, mas que poupem a cidade e a população.
            Para tentar acabar com as revoltas, Senaquerib instala pela segunda vez a dupla monarquia, e coloca na Babilônia, um rei educado na corte assíria, e que fosse totalmente submisso, as vontades do rei da Assíria.
            Mas Merodac Baladan consegue, com a ajuda da população instaurar o caos na cidade. Senaquerib envia mais tropas e troca o rei da Babilônia, por um de seus filhos.
            A paz na Babilônia dura só 4 anos, enquanto a cidade volta a ter pequenos focos de rebelião, Senaquerib prepara uma grande invasão ao reino de Elam, que abrigou Merodac Baladan e apoiou seus idéais. A campanha sobre o reino de Elam é vitoriosa para os assírios.
            Mas como vingança, os elamitas invadem a Babilônia e sequestram o filho de Senaquerib. Em 691 a.C o confronto com os elamitas termina, Senaquerib perde e é obrigado a pagar quantias enormes em ouro para o rei de Elam. Apartir daí o ódio de Senaquerib sobre a Babilônia, não tem mais limites, e para ele o unico modo de saciar esse ódio é destruir a cidade que entregou o filho dele aos elamitas.
            Senaquerib ordena que um grande exercito vá e destrua a cidade, a resiste por mais de 15 meses, até que com a ajuda de aríetes, escadas, torres e plataformas de madeira as tropas assírias invadem a cidade arrasam com a população e queimam toda a cidade.
            Após a morte de Senaquerib em 681 a.C, seu filho Assaradon assume como rei da Assíria. Assaradon rapidamente tenta reconstruir a cidade da Babilônia, mas os babilônios juntos com outros povos vizinhos e conquistados se unem e destroem o Império Assírio.
      

Batalha de Kadesh (1274 a.C)

kadesh




       Logo depois de se tornar faraó do Egito em 1279 a.C, Ramsés II (1300 a.C-1213 a.C), decide intervir militarmente na Palestina. Ele quer retomar os territórios que antes pertenciam aos seus antecessores, e que foram tomados pelos hititas.
       Em 1275 a.C, Ramsés II, consegue tomar o deserto de Amurru. Na volta a capital Pi-Ramsés, Ramsés II já estava a planejar a sua segunda campanha contra os hititas, a tomada da cidade de Kadesh. Kadesh era uma fortaleza banhada pelo rio Oronte, que ocupa uma posição estratégica de máxima impotância, o ponto de passagem entre a Palestina e a Síria.
       Ramsés II, sabe que o rei dos hititas Muwatalli não deixaria a cidade cair em mãos egipcias. Por isso Ramsés II reune em Pi-Ramsés um numeroso exercito de 20 mil soldados  divididos em 4 setores (Rá, Amon, Ptá e Set), que ainda consta com um reforço de mais 5 mil soldados do grupo de elite do exercito egipcio, os Naarin e da guarda real.
       O exercito egipcio liderado pelo faraó avança pela costa mediterrânea e depois de dirige para o leste até o rio Tiberíades e pelo curso do rio Jordão, depois se dirigiram para o norte até a planicie de Bekaa, depois de mais de 30 dias de marcha.
       Perto de Kadesh, dois beduínos falam ao faraó que as tropas de Muwatalli estão a 200 km ao norte da cidade, entusiasmado, Ramsés II manda sitiar a cidade. Mas Muwatalli esta muito perto da cidade com um exercito de 37 mil soldados e de 3.500 carros de combate.
       Na verdade os dois beduínos eram dois espiões hititas, e Ramsés II, tinha caido na armadilha de Muwatalli. Mas Ramsés II não ignora o fato de que os hititas vão tirar proveito do ataque surpresa que a este ponto, já é iminente. O grande desafio de Ramsés II era o de tenetar reunir o seu exercito que estava perigosamente disperso, para isso ele manda mensageiros para os comandantes de todas as divisões, para que de qualquer modo acelerem sua marcha.
       Mas a divisão Rá já estava sobre ataque de 1.500 carros hititas, a maior parte dos soldados da divisão Rá estava desarmada ou descançando, esse ataque rápido e bem sucedido ataque dos hititas, desmoralizou o resto do exercito e procupou ainda mais o faraó.
       Na extrema desorganização do exercito egipcio, as tropas de Muwatalli atacam as divisões causando muitas baixas ao exercito de Ramsés II e poucas do lado hitita,isso arrasou com a moral das tropas egipcias, que já pensavam que a unica salvação era a fuga ou a rendição.
       As unicas unidades egipcias que estavam preparadas para a batalha era os Naarin e a guarda real, isso deu uma pequena vantagem a Ramsés II, já que os seus melhores soldados estavam em condição de batalhar. Mas desta vez Ramsés conseguiu surpreender Muwatalli, colocando os Naarin num ataque rapido e devastador a parte da infantaria hitita.
      Assim as tropas antes dispersas começaram a se reagrupar e atacar em conjunto, fazendo com que os hititas percam os confrontos.
      Depois de dias de batalhas incessantes, o faraó do Egito e o rei do Império Hitita, fazem um acordo para por um fim a batalha, sem condição de recusar, Ramsés II renuncia a posse de Kadesh e do deserto de Amurru pondo fim a Batalha de Kadesh, que resutou a pesadas baixas tanto ao exercito hitita, quanto ao exercito egipcio.