Batalha de Cannae (216 a.c)
Após ter atravessado os Alpes, Aníbal consegue 3 importantes vitórias (em Ticino, em Trébia e ás margens do lago Trasimeno) que permitem que o exercito cartaginês marche sobre a Úmbria e o Piceno (entre os Apeninos e o mar Adriático) até alcançar a região da Apúlia, no sudeste da Penisula Itálica.
A marcha do exercito cartaginês foi extremamente rapida para os exercitos da época, Aníbal e seu exercito marcharam 3 mil quilometros em menos de 1 ano, e neste tempo venceram todas as batalhas, impondo ao exercito romano sucessivas derrotas, que obrigaram as tropas romanas a recuarem cada vez mais em direção a Penisula Itálica.

Mas os novos consules de Roma querem fazer um grande e poderoso ataque ao exercito de Aníbal, por isso recrutam 8 legiões, totalizando 80 mil soldados (enquanto o exercito de Aníbal era de 50 mil soldados). Contra o parecer de Paulo Emílio, que preferia atrair os cartagineses até uma região montanhosa e lançar um grande ataque, Caio Varrão prefere marchar até a região de Cannae, na Apúlia, onde as tropas cartaginesas estão acampadas.

As baixas romanas somam mais de 45 mil soldados (entre os quais Paulo Emílio) e 20 mil prisioneiros, enquanto Aníbal só perdeu 7 mil soldados.
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